El arte interactivo y el inconsciente maquínico
DOI:
https://doi.org/10.29147/dat.v3i1.69Palabras clave:
Arte interativa, Software, Inteligência artificial, Robôs de conversaçãoResumen
A história da tecnologia é também aquela em que a cultura permitiu a externalização das potencialidades humanas através de instrumentos e máquinas. O surgimento dos computadores parece dar continuidade àquele processo da expansão para o ambiente, ou extrassomatização, de nossos cé- rebros e capacidades cognitivas. Interessa-nos neste estudo considerar que sistemas automatizados construídos com base no uso da Inteligência Artificial, principalmente aqueles utilizados em obras de arte interativa, possam ser entendidos como extrassomatização de um particular aspecto dos processos cognitivos: o automatismo inconsciente. As linguagens computacionais estão no bojo desse processo, entendidas aqui também como parte de um fenômeno de complexificação da cultura. Pretende-se refletir sobre o papel criativo ensejado por processos automáticos inteligentes, desempenhados pelos sistemas interativos, entendidos como a possibilidade tecnológica de concretizar, nas máquinas, ações inconscientes complexas, uma espécie de gestualidade maquínica, fruto de um inconsciente maquínico.
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