A história da arte afro-brasileira como a história das exposições de arte afro-brasileira
DOI:
https://doi.org/10.29147/dat.v5i3.250Palavras-chave:
Colonialismo, História, Circulação/Arte, RacismoResumo
Os protestos detonados pelo assassinato do afro americano George Floyd denunciam uma vez mais o racismo estrutural que caracteriza as sociedades ocidentais de todos os quadrantes, a violência que o atingiu foi promovida pelo Estado e é a mesma que aniquila cotidianamente nas periferias de todo mundo a vida de negras e negros, notadamente dos mais jovens, e confirma que a desigualdade é marca indelével não só das sociedades submetidas ao jugo colonialista mas também daquelas que o promovem. Isso vem sugerindo, ou antes, exigindo a construção de novas estratégias pedagógicas e protocolos éticos que tornem possível consolidar e tornar visíveis narrativas divergentes que contemplem a produção simbólica dos grupos historicamente excluídos para benefício de cenários sociais mais democráticos e plurais. É, portanto, central o papel que as artes exercem na construção de imaginários anti e/ou não racistas e anticoloniais o que torna incontornável a construção e difusão de uma história que contemple essa opção.
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Referências
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