BRASÍLIA IMAGINADA: a cidade representada por meio dos seus processos simbólicos
DOI:
https://doi.org/10.29147/dat.v5i3.264Palavras-chave:
Cidades Imaginadas, Memória, Cultura, Processos ParticipativosResumo
Pretende-se no estudo que se apresenta, a partir da metodologia criada por Armando Silva (2006) para a composição simbólica das “Cidades Imaginadas”, investigar as semelhanças e diferenças entre a cidade midiatizada e a cidade vivida e percebida por seus moradores. A pesquisa tem enfoque no espaço urbano desde uma perspectiva do cidadão, onde o imaginário se impõe a princípio como um conjunto de imagens e signos, de objetos do pensamento e vida cotidiana, cujo alcance e coerência podem variar e cujos limites de redefinem sem cessar. Partimos deste ponto de vista por compreender que é imprescindível começar a pensar sobre a lógica da comunicação, a cidade e a cidadania a partir de outros parâmetros que não o paradigma distributivo e eficiente ou abordagens tradicionais, definindo uma agenda e linhas de desenvolvimento de pesquisa e intervenção social baseadas na linguagem de seus cidadãos e na demanda pelo comum.
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