Prática criativa como pesquisa: um projeto de pesquisa conduzida pela prática em Design de Comunicação na Nova Zelândia
DOI:
https://doi.org/10.29147/datjournal.v8i1.700Palavras-chave:
Design de Comunicação na Nova Zelândia, Pesquisa em Design, Educação em Design, Design gráfico, Pesquisa guiada pela práticaResumo
Nas últimas três décadas, os designers adotaram uma posição inovadora como pesquisadores-praticantes nas universidades, conduzindo pesquisas acadêmicas por meio de sua prática criativa. Muitos estudiosos reconheceram e discutiram a vontade de se comunicar por meios criativos. Tais empreendimentos sempre fizeram parte do aprendizado e ensino em Design Gráfico, mas como a pesquisa orientada para a prática se situa nas instituições universitárias no nível de graduação requer uma investigação mais aprofundada. Este artigo oferece insights sobre cinco profissionais de design desenvolvendo projetos de pesquisa liderados pela prática de acadêmicos da Auckland University of Technology, em Auckland, Nova Zelândia. Esses candidatos de graduação estão realizando pesquisas pela prática criativa no amplo campo do Design de Comunicação Visual. Estes novos praticantes/investigadores para o espaço acadêmico sentem tensões profundas e instáveis, para quem as abordagens tradicionais de investigação parecem demasiado ordenadas para captar o dinamismo do processo de investigação, que está no cerne da sua prática criativa. Eles buscam uma abordagem que possa oferecer altos níveis de interdisciplinaridade e focar na habilidade e competência para produzir insights em um processo de design iterativo sociomaterial. O artigo apresenta, com comentários sobre a prática, cinco projetos que operam no contexto de problemas complexos que jovens designers enfrentam e sua compreensão do trabalho de design no que se refere à prática e à pesquisa. O artigo contribui para promover uma mudança no ensino superior de design em direção à prática criativa como uma abordagem de pesquisa, promovendo o social e o cultural em vez do design orientado industrialmente. Ao trabalhar neste âmbito, prevê-se que alguns argumentos e inferências tenham aplicabilidade para além do Aotearoa e para outras práticas criativas, praticantes e investigadores.
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