Uma Sinergia entre Pensamento Sistêmico e o Pensamento do Design

Uma Análise de Caso da Empresa de Design Sistêmico IDEO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29147/datjournal.v10i2.966

Palavras-chave:

Pensamento do Design, Pensamento Sistêmico, Sinergia, Entrelaçamento

Resumo

O Pensamento do Design e o Pensamento Sistêmico são duas abordagens que tratam da organização de elementos. Enquanto o Pensamento do Design se foca na organização de processos por meio de etapas para solucionar problemas em um contexto que envolve pessoas, o Pensamento Sistêmico busca entender as relações entre entidades interconectadas, a forma como elas trocam informações e sua interação com o ambiente. O artigo argumenta que essas duas abordagens são semelhantes e complementares, podendo ser unidas no Design Sistêmico. Para explorar essa união, o trabalho analisa dois casos da empresa IDEO, usando pontos definidos por uma revisão bibliográfica qualitativa e exploratória. O objetivo é mostrar como as premissas do Pensamento do Design e do Pensamento Sistêmico se entrelaçam na prática.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alvaro Cacciatori Morona, Universidade Federal de Santa Catarina

Mestrando em Design pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e bacharel em Animação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Gleyston Barbosa Martins, Universidade Federal de Santa Catarina

Mestrando em Design pela e graduado em Animação Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Mariana Aono Mendes Barbosa, Universidade Federal de Santa Catarina

Mestranda em Design na Universidade Federal de Santa Catarina e graduada em Desenho Industrial na Universidade Federal Fluminense.

Luiz Fernando Gonçalves de Figueiredo, Universidade Federal de Santa Catarina

Professor efetivo na Universidade Federal de Santa Catarina, pós doutor pela Universidade Federal de Mato Grosso Sul em Tecnologia Ambiental, doutor em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina, mestre em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina e graduado em Engenharia Sanitária pela Universidade Federal de Mato Grosso.

Referências

ACKOFF, R. L. Towards a System of Systems Concepts. Management Science, v. 17, n. 11, p. 661–671, jul. 1971. DOI: https://doi.org/10.1287/mnsc.17.11.661

AGAZZI, Evandro. Systemic thinking. Mario Bunge: A Centenary Festschrift, p. 222-240, 2019. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-030-16673-1_13

ALVES, J. B. da M. TEORIA GERAL DE SISTEMAS: em busca da interdisciplinaridade. Florianópolis: Instituto Stela, 2012. 179 p.

ARCHER, B. Design as a discipline. Design Studies, v. 1, n. 1, p. 17–20, jul. 1979. DOI: https://doi.org/10.1016/0142-694X(79)90023-1

ASILI BLUEPRINT. Relatório Asili, 2015. Asili: Co-designing an End to Childhood Mortality. Disponível em: <https://s3files.core77.com/files/pdfs/2015/34451/242573_PhvT AVg7R.pdf>. Acesso em: 18 mai. 2024.

ASIMOW, M. Introduction to Design. Washington, D.C: Photoduplication Service, Library of Congress, 1976. p. 1–135.

BERTALANFFY, L. V. General System Theory: Foundations, Development, Applications. New York: Braziller, 1968.

BROWN, T. Change by design: How design thinking creates new alternatives for business and society. New York: Collins Business ; Enfield, 2009.

CAPRA, F.; LUISI, P. L. The systems view of life: A unifying vision. Cambridge, England: Cambridge University Press, 2016.

CROSS, N. Developments in Design Methodology. Chichester, England: John Wiley & Sons, 1984.

DA SILVA, Igor Castellano. Congo, a Guerra Mundial Africana: conflitos armados, construção do estado e alternativas para a paz. Leitura XXI, 2014.

DESIGN KIT. Design Kit, 2014. Um negócio sustentável de saúde, agricultura e água de propriedade comunitária na República Democrática do Congo. Disponível em: https://www-designkit-org.translate.goog/case-studies/6.html?_x_tr_sl=auto&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=wapp. Acesso em: 18 mai. 2024.

DESIGN KIT. Moneythink Mobile, 2015. Designing Digital Tools to Build Financial Literacy. Disponível em: https://www.designkit.org/case-studies/3.html. Acesso em: 18 mai. 2024.

DESIGNER AWARDS. Designer Awards, 2015. Asili: Co-designing an End to Childhood Mortality. Disponível em: https://designawards.core77.com/Design-for-Social-Impact/34451/Asili-Co-designing-an-End-to-Childhood-Mortality. Acesso em: 18 mai. 2024.

ET, B.; IDEO. Human centered design : toolkit ; HCD. S.L.: Ideo, 2011.

FORRESTER, J. W. Urban Dynamics. Nova Iorque, NY, USA: Productivity Press, 1995.

IDEO ([S.I]). Design Thinking for Educators. 2. ed. [S.I.]: Ideo Llc, 2012, 2012. 81 p. Disponível em: https://page.ideo.com/design-thinking-edu-toolkit. Acesso em: 08 maio 2024.

IDEO. 10 Year Impact Report. 2024. Disponível em: https://impact.ideo.org/. Acesso em: 11 jul. 2024.

IDEO.ORG. Ideo.org, 2014. The Community Enterprise That’s Creating New Possibilities in the DRC. Disponível em: < https://www.ideo.org/project/asili >. Acesso em: 18 mai. 2024.

JONES, J. C. Design Methods. [s.l.] John Wiley & Sons, 1970.

JONES, P. H. Systemic design principles for complex social systems. Em: Translational Systems Sciences. Tokyo: Springer Japan, 2014. p. 91–128. DOI: https://doi.org/10.1007/978-4-431-54478-4_4

KAZMIERCZAK, E. T. Design as meaning making: From making things to the design of thinking. Design issues, v. 19, n. 2, p. 45–59, 2003. DOI: https://doi.org/10.1162/074793603765201406

LAWSON, B. How designers think. [s.l.] Architectural Press, 2017.

MILLER, William R. A definição de design. Tradução de João de Souza Leite. Acedido em, v. 6, n. 03, p. 2020, 1988.

MATURANA, H. R.; VARELA, F. G. De máquinas e seres vivos: autopoiese, a organização do vivo. 3. ed. Porto Alegre: ARTMED, 1997.

MEADOWS, D. H. Thinking in Systems : a Primer. London ; Sterling, Va: Earthscan, 2009.

MONEYTHINK. MoneyThink, 2015. About us. Disponível em: < https://moneythink.org/about-us/our-story/ L>. Acesso em: 18 mai. 2024.

MUGADZA, G.; MARCUS, R. A systems thinking and design thinking. Expert journal of business and management, v.7, n. 1, p. 1–10, 2019.

NORMAN, D. The Design of Everyday Things. Basic Books, 1988.

REDSTRÖM, J. Towards user design? On the shift from object to user as the subject of design. Design studies, v. 27, n. 2, p. 123–139, 2006. DOI: https://doi.org/10.1016/j.destud.2005.06.001

SIMON, H. A. The sciences of the artificial. Cambridge, Massachusetts: The Mit Press, 1969.

VARELA, F. G.; MATURANA, H. R.; URIBE, R. Autopoiesis: The organization of living systems, its characterization and a model. Biosystems, v. 5, n. 4, p. 187–196, maio 1974. DOI: https://doi.org/10.1016/0303-2647(74)90031-8

VIAL, S. Design and Creation: Outline of a Philosophy of Modelling. Wikicreation, Institut Acte UMR 8218 (Sorbonne Paris 1 University and CNRS)/LabEx CAP. 2013.

VITTA, M.; NELLES, J. The meaning of design. Design Issues, p. 3-8, 1985. DOI: https://doi.org/10.2307/1511413

VON BERTALANFFY, Ludwig. The theory of open systems in physics and biology. Science, v. 111, n. 2872, p. 23-29, 1950. DOI: https://doi.org/10.1126/science.111.2872.23

ZOLTOWSKI, C. B.; OAKES, W. C.; CARDELLA, M. E. Students’ ways of experiencing human centered design. Journal of Engineering Education, v. 101, n. 1, p. 28-59, 2012. DOI: https://doi.org/10.1002/j.2168-9830.2012.tb00040.x

Downloads

Publicado

2025-08-25

Como Citar

Morona, A. C., Martins, G. B., Barbosa, M. A. M., & Figueiredo, L. F. G. de. (2025). Uma Sinergia entre Pensamento Sistêmico e o Pensamento do Design: Uma Análise de Caso da Empresa de Design Sistêmico IDEO. DAT Journal, 10(2), 198–212. https://doi.org/10.29147/datjournal.v10i2.966