A exposição Internacional de 1862 em Londres e a origem das megaexposições de arte contemporânea

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29147/dat.v5i3.220

Palavras-chave:

Exposições Internacionais, Londres, Representações nacionais, Curadoria

Resumo

O presente artigo trata da origem das exposições internacionais de arte no século XIX, sobretudo as exposições de Londres de 1851 e 1862, enquanto modelo para as bienais contemporâneas. Nele é apresentada uma revisão
historiográfica sobre o tema, abrangendo também outros modos de exposição criados no período, como os museus de arte e as exposições sazonais da academia. O trabalho trata ainda da questão das representações nacionais nesse âmbito.

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Biografia do Autor

Vinicius Spricigo

Vinicius Spricigo ensina curadoria e história das exposições no Departamento de História da Arte da UNIFESP. Foi Curador associado ao Fórum Permanente: Museus de Arte; entre o público e o privado (2006-2008) e à Associação Cultural Videobrasil (para a realização da exposição Geopoéticas do artista Isaac Julien no SESC Pompéia, 2012). Realizou pesquisa de pós-doutorado junto ao Research Centre for Transnational Art Identity and Nation da University of the Arts London (2019-2020) e contribuiu, entre outros textos publicados, para os livros The Biennial Reader e German Art in São Paulo, ambos pela Hatje Cantz. 

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Publicado

2020-10-20

Como Citar

Spricigo, V. (2020). A exposição Internacional de 1862 em Londres e a origem das megaexposições de arte contemporânea. DAT Journal, 5(3), 58–72. https://doi.org/10.29147/dat.v5i3.220

Edição

Seção

Curadoria, design expositivo e museu