Moda inclusiva na era digital
potencial transformador e contradições do diversitywashing
DOI:
https://doi.org/10.29147/datjournal.v10i1.969Palavras-chave:
Cibercultura, Diversidade, Moda inclusiva, DiversitywashingResumo
O presente artigo investiga práticas e narrativas que emergem da plataforma digital Brasil Immersive Fashion Week (BRIFW) a partir de estéticas corporais que abordam a diversidade e a inclusão na moda por meio de tecnologias digitais. Para tanto, o estudo aborda conceitos sobre cibercultura, inteligência coletiva, cultura remix, metaverso e diversidade na moda baseados em Lemos (2006), Lévy (2003), Hall (2016) e outros. A BRIFW é apresentada como uma plataforma crítica e criativa, que utiliza tecnologias como realidade aumentada, avatares digitais e inteligência artificial para transformar narrativas estéticas brasileiras e latinas, sobretudo por meio de iniciativas inclusivas como a presença de corpos não hegemônicos e representações minoritárias. Contudo, o texto também critica práticas de diversitywashing, nas quais marcas utilizam discursos de inclusão como estratégia mercadológica desvinculada de ações concretas. A metodologia adota análise descritiva e qualitativa, com foco na interpretação de imagens e práticas artísticas, destacando produções de designers como Lilli Kessler e Annaiss Yucra. Conclui-se que, embora eventos como a BRIFW promovam avanços simbólicos, a inclusão real exige mudanças estruturais na indústria da moda, com práticas consistentes de equidade e representatividade.
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